quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

HIDROELÉTRICA BELO MONTE


A construção da hidroelétrica de Belo Monte é uma mal irreversível para a natureza, onde a falta de informação será uma consequência de nossa omissão e apatia.

Entrem no site do MOVIMENTO GOTA D'ÁGUA! Assistam o vídeo, leiam a petição e assinem se for compatível com seus princípios.










CORRUPTO PORQUÊ?

Economia estável; uma bandeira ratificando a capacidade de uma mulher governar uma nação como o Brasil (emprego dificílimo, diga-se de passagem); um país bombardeado por notícias no que diz respeito à Copa do Mundo em 2014, e as Olimpíadas de 2016, assim como, os grandes jornais e telejornais transmitem informações ressaltando as boas impressões dos grandes lideres mundiais acerca da autossuficiência monetária do Brasil, frente às grandes crises mundiais que está acontecendo. Este é o cenário atual do Brasil.

Ter um país rico é uma coisa. Ter um país desenvolvido é outra - e bem diferente, por sinal – algumas coisas num país de hábitos ainda arcaicos, como o Brasil (sem generalizações, por favor!) tem lugar reservado para: corrupção, violência, jeitinho malandro que não tem nada de virtude, e sim uma desculpa, uma forte apatia e paliativamente justificável, já que as gerações informatizadas do início do século XXI têm motivos de sobra para lutar, mas, fato é que não sabemos por onde, nem como, ou, no fundo acho que não queremos.

É pertinente parar com os clichês – que infelizmente são todos verdadeiros – e partirmos para um fato que vem me chamando a atenção nesses últimos meses, e, há em mim uma visão turva e dualista em alguns desses fatos, onde a mídia ajuda bastante nesta confusão de acontecimentos. Refiro-me às sucessivas quedas dos ministros, onde em dez meses do governo Dilma, seis caíram. Os Ministérios são: Defesa; Casa Civil; Transportes; Agricultura; Turismo e Esporte – por enquanto. Isso é bom? Maravilhoso. Só não é melhor pelas brandas “punições”, que sinceramente não sei quais são, parece-me que as renuncias ou demissões são suficientes, para os membros do governo, porque para a população lesada isso é ultrajante. Quem rouba tem de ir para a cadeia! Não é isso que acontece com os pobres? Nossa, o Brasil tem categoria de ladrão, e você, raro leitor provavelmente pertence à classe menos favorecida até nisso. As renuncias não acontecem por acaso, é só para voltarem daqui a alguns anos. E eles sem dúvida voltarão, porque se Fernando Collor voltou, qualquer um pode voltar.

E para fechar a semana com chave de ouro frente a esta temática, o sétimo Ministro tendencioso a cair, é o do Trabalho, Carlos Lupi do PDT, e porque não pensar no oitavo, o Ministro Mário Negromonte do PP, do Ministério das Cidades.

Mas eu queria mesmo é falar da figura, Carlos Lupi, autoconfiante, impetuoso e um tanto descarado, uma vez que este nem lembra que um país ouviu/ouve suas declarações e não apenas a cúpula de Brasília. Bom, mas um homem que diz não sair do Ministério do Trabalho à bala, num canal especializado neste tipo de assunto (TV Câmara), fala para a presidente marrenta do Brasil que a ama, etc. Bom, na minha concepção, está claro que este “pessoa” sabe mais do que deveria, pois pela primeira vez a comissão de ética diz que o que ele fala é insuficiente para confirmar sua inocência – todos nós sabemos que ele não é, mas, loucos, cínicos e espertalhões no Brasil não são contrariados – e mesmo assim, Dilma diz que ele vai ficar, porque ela quer provas mais cabais do que ver imagens comprometedoras, e ele se contradizer em rede nacional.

Diante da omissão da “presidenta”, em relação à corrupção, à construção estúpida da Hidroelétrica de Belo Monte, temo que com o tempo ela torne a figura feminina semelhante ao do índio nos dias de hoje; um mostruário vivo. Uma propaganda oca. Figura obsoleta.


Jane Bem

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um Brasil de poucos leitores

Que beleza de saber!

O indicie de leitura no Brasil aumentou em 150%. É pouco? É. E como é. Um país com o tamanho do Brasil ainda ser tão carente de leitura é um fato. Fato determinante para nossa posição como uma nação ainda pouco esclarecida diante do mundo. Isto era até desnecessário ressaltar, até porque livro deveria se chamar; olhos do mundo. É perpassando pela leitura – independente do gênero textual – que nos apoderaríamos dos nossos problemas (salvo para quem não o vive), entender da mente, do corpo, do meio ambiente, da fala, da poesia, dos romances, das criticas acadêmicas, das curiosidades e estranhezas, enfim, da nossa cultura e vida como um todo.

Ler é mais que um ato de lazer ou ato de abastados que têm a possibilidade de obtê-los, é uma responsabilidade enquanto cidadãos de nos interarmos do mundo para que possamos abraçar as causas dos que mais precisam, ou, acompanhar/fazer como e com o que pode. Ler é também, distrair a mente desta maldita doença da qual também sofro ou me permito sofrer – O estresse- e de tantas outras como a depressão por exemplo. O livro não cura, mas sem dúvida sana as dores possíveis.

Desfrutar de um bom livro é desfrutar da vida, e da forma como ela se apresenta. Já imaginou quantos livros vocês já teriam lido se não fossem tantos jogos eletrônicos, facebook, orkut, MSN e tantos outros não citados? A internet é um fato, um instrumento que a meu ver só veio a melhorar nossas vidas. Agora, se querermos ficar ociosos por inúmeras horas (eu já fiz muito isso, mas estou me reeducando) enquanto nossas prateleiras estão lá, com vários enfeites chamados livros, ou, tantos desses livros lidos superficialmente – quando lidos – e outros interrompidos por motivos tão banais e pessoais que não vem ao caso dizer.

Neste torvelinho do mundo da leitura, é preciso destacar que a acessibilidade ainda é mínima, ou melhor, seu preço é alto. “Mas, tem de ser né?” Digam-me o que os governantes poderiam fazer com uma massa politizada? A massa provavelmente não se chamaria massa, mas cidadãos.

Termo respeitoso, não?

É justamente por aí que começam nossos problemas e principalmente nossas soluções.



Jane Bem


quinta-feira, 24 de março de 2011

Quem é o ficha suja?

É indecoroso acordar e saber através de todos os telejornais que os corruptos estão de volta. Aliás, os “bons e velhos” corruptos, pois com ou sem estes, o Brasil já é um país dotado de prevaricações para com seu povo no passado, no presente, e pelo que parece, no futuro também.

É bizarro, homens “esclarecidos”, membros que são pagos apenas para o cumprimento da lei, nos acordarem dizendo atender ao recurso solicitado pelos candidatos das eleições passadas que possuem a ficha suja (generosidade chamar de sujo) para que esses possam tomar posse, pois, segundo os obscurecidos; ôps! esclarecidos, é primordial que seja obedecida a Constituição Federal, alegando que está contida na respectiva Constituição que para o cumprimento da lei, é preciso que a mesma tenha sido criada e aprovada um ano antes, ou seja, após a criação de uma lei que discrimine determinado ato, durante um ano você pode cometer os mesmos crimes que a Constituição lhe assegura privilégio.

O Supremo Tribunal Federal me deixou boquiaberta. Infelizmente não fiquei surpresa em trazer a tona uma séries de atos ilícitos dos representantes eleitos pelo povo – não faço idéia o que se passa na cabeça das pessoas que os elegem – mas sim, pelo órgão de maior credibilidade na justiça no que diz respeito a parlamentares, ter compactuado com esta estupidez. Obedecer a Constituição, e dizer sim ao crime. Afinal, estamos falando de uma facção ou de magistrados (corrompidos) que supomos fazer o melhor para amenizar esta falsa democracia chamada Brasil. Minha grande dúvida é; onde está a obediência e o bom senso quando em todo e qualquer Constituição, código, antigo ou atual diz em letras garrafais que roubar dinheiro público é CRIME? Quem é o maior criminoso? Os descarados corruptos ou um Tribunal sem ética e sem decoro? Os meios não são neutros (os deputados, senadores, etc.), eles têm tanta responsabilidade quanto os fins (o STF) que disse sim a estas calhordices, ou seja, eles se equiparam. São firme em diante dos fracos e são fracos diante do poder. Usam a mesma lógica; não usam a Constituição, mas sim a politicagem podre deste país. Para mim, quem rouba é ladrão, e quem compactua é tanto quanto.

É preciso ter um Supremo Tribunal Federal limpo, para julgar e condenar um ficha suja.


Nesta história é adequado o ditado: o sujo e mau lavado.




Jane Bem

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A crise que vai além da Líbia

Desde o início do ano, em todo e qualquer meio de comunicação haverá pelo menos um manchete que trate da “crise” na África. Isto por que a desigualdade, o desemprego, a falta de oportunidade e a miséria que está inerente as camadas populares dos países árabes está em evidencia na mídia. Seguindo o exemplo do Egito, o povo africano se deu conta de sua força, ou , agora passaram a acreditar que esta vontade prática de mudar o contexto da maioria da população não é só o ensejo, mas sim uma possibilidade factual.

A “vitória” do povo egípcio em ter conseguido sair de uma ditadura de 30 anos, de forma “pacífica” veio aguçar um desejo antigo de liberdade de outros países como Argélia, Iêmen, Djbuti, Sudão, Omã, Líbia entre outros que vivem no regime de ditadura, porém, a repressão tem sido acentuada em alguns desses países que vêm sofrendo com os ataques do governo ditatorial.

Se analisarmos bem, onde temporalmente está a tão falada crise? Índice altíssimo de desemprego, fome, saneamento básico, conflitos étnicos, precariedade do sistema educacional, já existiam antes das manifestações. Para o mundo crise trata-se apenas de massacres? Massacre, guerra civil, trata-se de caos não crise. A crise já estava instaurada a 42 anos na Líbia e a tantos os anos nos demais países.

Nos jornais de hoje (25/02/11) li a seguinte noticia: “Conselho da ONU debate exclusão da Líbia” . Esta questão está sendo levantada pelo Conselho dos Direitos Humanos. Afinal, para a ONU o único direito ao qual é assegurado ao ser humano é a vida? Onde está a ONU e seu Conselho de Direitos Humanos que não interfere num país (Líbia) onde as mortes como em tantos outros países são lentas e tão lastimáveis quanto lutando por liberdade? Desta forma, a ONU com seu ideal omisso não luta de fato contra os abusos às populações marginalizadas pelo mundo, ela agi tão somente pelos interesses políticos e econômicos de um determinado lugar para obter uma determinada credibilidade que só obtém de quem não conhece a sua missão. A interferência da ONU é obsoleta é distante demais dos que de fato precisam. Crise é ver uma entidade engravatada, endinheirada, inacessível, e omissa a problema que há muito já existia.
Jane Bem